Estados Unidos não veem queda em pedidos de visto; empresária brasileira afirma que alta até muda planos de clientes mas não os faz desistir de vir
15 de julho de 2015
Para a empresária Priscila Goldenberg, que há seis anos comanda, de Miami, uma empresa que auxilia gestantes a fazerem enxovais nos EUA, a alta do dólar ainda não representou uma queda no número de clientes, mas altera suas intenções de gastos. “Não tive diminuição nenhuma em minha clientela, mas noto que quem queria vir e comprar, por exemplo, um carrinho de bebê de $1,5 mil, já prefere vir e adquirir um produto da mesma qualidade, mas que custe, no máximo $700”, diz.
A consultora explica que mesmo com o dólar mais alto, há itens que continuarão sendo mais vantajosos de serem comprados nos EUA do que Brasil. “Um carrinho que é hit entre as gestantes brasileiras é da marca europeia Quinny. Por aqui, há modelos dele que custam $350. No Brasil, há locais que vendem esse mesmo carrinho a R$ 5 mil”, conta. “Nem que o dólar vá a R$ 6 ainda será atraente vir fazer compras aqui.”